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1.
Botucatu; s.n; 2010. [219] p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-589826

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi analisar a experiência de um único centro com duas técnicas de transplante de fígado (TOF), convencional (C) e piggyback (PB), e comparar o intra e pós-operatórios, o custo financeiro e a sobrevivência do receptor e enxerto. Uma série consecutiva (2003-2006) de 60 TOF em adultos foi analisada, sendo 29 no grupo PB e 31 no grupo C. Não houve diferença entre o perfil dos doadores dos grupos C e PB, mas 73% dos enxertos foram provenientes de doadores com fígados “marginais”. Todos os pacientes foram submetidos à anestesia venosa total com propofol, remifentanil e cisatracúrio. A sobrevivência dos enxertos foi semelhante nos grupos em um, três e cinco anos (p > 0.05). No grupo C, foram realizados 4 retransplantes e nenhum no grupo PB. A evolução da função renal e hepática no pós-operatório foi semelhante, exceto no 1º e 5º dia do pós-operatório, quando os valores da creatinina plasmática foram maiores no grupo C (p < 0,05). A partir da fase anepática até o término da cirurgia, a pressão venosa central foi menor e a frequência cardíaca maior no grupo C (p < 0,05). A pressão de artéria pulmonar foi menor na fase anepática no grupo C ( p< 0,05). Não houve diferença de débito cardíaco e pressão de artéria pulmonar ocluída entre os grupos (p > 0,05). O tempo de cirurgia, anestesia e fase anepática foi maior no grupo PB (p < 0,05), mas não o tempo de isquemia fria e quente (p > 0,05). Houve maior utilização de concentrado de hemácias no grupo PB durante o intraoperatório (p < 0,05). A maioria dos pacientes, nos dois grupos, teve desintubação traqueal na sala de operação. Não houve diferença entre os grupos no tempo de permanência no hospital e na UTI e nos custos (p >0,05)...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Anesthesia , Liver Transplantation , Survival
2.
Rev. bras. anestesiol ; 56(4): 352-361, set.-ago. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-432387

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O transporte de pacientes da sala de cirurgia para a sala de recuperação pós-anestésica sem o uso de oxigenoterapia suplementar é prática comum, sendo utilizada apenas em pacientes de alto risco para o desenvolvimento de hipoxemia. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência das alterações na saturação de oxigênio durante esse transporte e identificar os fatores de riscos associados ao desenvolvimento de hipoxemia. MÉTODO: Avaliou-se uma amostra de 882 pacientes de ambos os sexos, estado físico ASA I, II e III, submetidos a intervenções cirúrgicas eletivas de várias especialidades e sob quatro técnicas anestésicas. A variável de saturação de oxigênio foi medida e registrada imediatamente antes da saída da sala de cirurgia e, de novo, na admissão na sala de recuperação pós-anestésica. RESULTADOS: Houve maior incidência de hipoxemia moderada/intensa durante o transporte de pacientes do sexo feminino (14,47 por cento), nos pacientes estado físico ASA II e III (14,74 por cento e 16,46 por cento, respectivamente) e naqueles submetidos a cirurgias cardiotorácicas (28,21 por cento), gastroproctológicas (14,18 por cento) e de cabeça-pescoço (18,18 por cento). A anestesia geral, entre as técnicas anestésicas empregadas, foi fator de risco associado ao desenvolvimento de hipoxemia. CONCLUSÕES: Existem fatores associados à ocorrência de hipoxemia durante o transporte da sala de cirurgia até a sala de recuperação pós-anestésica. A utilização seletiva de oxigenoterapia deve ser orientada pela presença desses fatores de risco, ou pelo uso do oxímetro de pulso, com o intuito de diminuir a morbimortalidade e a incidência de hipoxemia no pós-operatório imediato.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Anesthesia Recovery Period , Postoperative Complications/physiopathology , Postoperative Complications/prevention & control , Hypoxia , Monitoring, Physiologic , Oxygen/administration & dosage , Respiration , Risk Factors , Forced Expiratory Volume
3.
Rev. bras. anestesiol ; 54(6): 815-820, nov.-dez. 2004.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-392843

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Soluções tópicas de fenilefrina são empregadas freqüentemente em cirurgia oftalmológica com o objetivo de promover descongestionamento capilar ou dilatação pupilar. Este artigo descreve um caso de hipertensão arterial grave seguida de edema pulmonar durante cirurgia para correção de estrabismo. A provável causa desta complicação foi a absorção sistêmica de fenilefrina administrada por via tópica ocular. O objetivo do relato é a discussão de meios de prevenção desta complicação, assim como do tratamento mais adequado. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 12 anos, 50 kg, estado físico ASA I, admitido no centro cirúrgico para realização de correção de estrabismo convergente bilateral em regime ambulatorial. Foi submetido à anestesia geral venosa e a manutenção, realizada com infusão contínua de remifentanil e propofol. Após colocação do bléfaro, 6 gotas de fenilefrina a 10 por cento foram aplicadas por via tópica. Decorridos 5 minutos do início da cirurgia, o paciente desenvolveu hipertensão arterial e taquicardia, refratárias à elevação da dose administrada de remifentanil e propofol, bem como à administração de droperidol. O controle da pressão arterial e da freqüência cardíaca foi possível após o emprego do sevoflurano, mas houve diminuição da saturação de oxigênio e o aparecimento de crepitações pulmonares difusas por provável desenvolvimento de edema pulmonar agudo. A furosemida foi administrada e os anestésicos foram suspensos. O paciente apresentou melhora progressiva do quadro pulmonar, enquanto os valores de pressão arterial permaneciam dentro da normalidade. Recebeu alta da sala de recuperação pós-anestésica 6 horas após a cirurgia, quando se apresentava em ventilação espontânea em ar ambiente, com saturação de O2, ausculta pulmonar e pressão arterial normais. CONCLUSÕES: A administração de fenilefrina tópica deve ser realizada com cautela, antes do início da cirurgia e com o conhecimento do anestesiologista, para que medidas sejam empregadas com o objetivo de evitar absorção sistêmica em grande quantidade e, caso esta ocorra, as condutas preconizadas devem ser seguidas, ou seja, diminuição da pressão arterial sem causar depressão miocárdica, como no caso do emprego de beta-bloqueadores ou bloqueadores do canal de cálcio. Os vasodilatadores de ação direta ou alfa-bloqueadores são as opções diante de hipertensão arterial grave decorrente da absorção sistêmica de fenilefrina.


Subject(s)
Humans , Child , Phenylephrine/adverse effects , Pulmonary Edema/etiology , Strabismus/surgery , Hypertension/etiology , Propofol/administration & dosage , Remifentanil/administration & dosage , Anesthesia, General/instrumentation
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